Sobre Partos...

Quando pensava em ser mãe, não me lembro tanto de idealizar um certo tipo de parto, tanto porque nem me interessava muito por esse tipo de assunto antes de estar grávida. Então veio a gravidez, e com ela um mundo cheio de novidades e informações e sobre o parto. A partir daí, idealizei sim o parto normal, a espera da bolsa romper, as contrações...tudo, e informei isso a meu médico. Ele concordou. E essa foi minha decisão até quase o final da  e minha gravidez. Mas nem por isso, deixei de me informar sobre a cesárea, conversei com diversas amigas-mães que tinham feito. Mesmo assim, ainda queria o parto normal. Com 39 semanas de gestação (sem saber ao certo se era mesmo isso) fomos ao médico e ele me informou que minha bebê ainda não estava encaixada e que achava melhor a cesárea. Na hora, nem pestanejei, confiei e marquei a data pra ela vir pra esse mundo, pros meus braços. Tive um parto maravilhoso, não tenho do reclamar, eu estava ciente de todos os procedimentos, de pequenos detalhes que as amigas contaram. Só que hoje, sei que podia ter esperado para ela nascer de parto natural, que o médico, às vezes por comodidade, quis fazer cesárea. Mas não fico me martirizando com esse tipo de coisa, pois o importante pra mim, foi ter minha filha em meu braços forte e saudável, independente do parto que tenha sido feito. E mesmo assim achei meu parto maravilhoso, me lembro de todos os detalhes...principalmente da hora em que escutei o chorinho da minha princesa e pude sentir ela pertinho de mim pela primeira vez.

Aí, mês passado, tive a oportunidade de poder levar minha irmã para o hospital e poder ficar com ela até minutos antes do meu sobrinho nascer. Já tinha assistido a partos na tv, mas nada se compara em estar ali, presenciando tudo. Confesso que fiquei um pouco assustada com as tais contrações e com as forças que ela tinha que fazer. Fiquei segurando a mão dela o tempo todo, e ela apertava com muita força, além de estar mordendo uma toalhinha. Estava ansiosa, só não mais que ela e o meu cunhado, que chegou a tempo de ver ela antes do filho nascer. Levei ela no hospital pela manhã, era 9:00 horas...e ele nasceu às 13:00 horas. E em um desses momentos lá, pensei em como seria eu tendo um parto assim...preferi o meu, com certeza, mas não descartei a possibilidade para o meu segundo filho. 

Agora quando ao parto humanizado, sou contra, ou melhor, em termos. Não concordo que seja tão seguro a mãe ter seu bebê apenas com parteiras, longe dos hospitais, pois se acontecer algo com a criança, pode não dar tempo de levá-la a um hospital. Acho que isso é colocar uma vida em risco e sem necessidade, e não que no hospital também não corra riscos, mas lá tem todo um suporte diferente do que se teria em casa. Sou contra apenas nesse ponto. Agora sou totalmente a favor da mulher escolher o tipo de parto que quer ter, livre de qualquer tipo de pressão (desde que não coloque em risco a vida do bebê), sou a favor de que o pai ou quem ela quer ter a presença a seu lado na hora do parto, à favor de ser bem atendida, bem cuidada, a favor de poder amamentar e ficar com seu filho em tempo integral.

Sou a favor da mãe ser feliz por ter o seu bem mais valioso em seus braços, não importando o "tipo" de parto...sei que às vezes ficam mágoas, mas tudo passa e não vale a pena ficarmos lembrando de coisas que não saíram como queríamos que fosse.... o que vale é curtir a "cria" e aproveitar todos os momentos, pois tudo passa mais que rápido!!!!

Bem, eu penso assim!

Beijos 

Boa noite 

Cortando o cabelo...

Pela segunda vez....

A única vez que cortei o cabelo da pequena com uma profissional foi essa http://www.umanjonasmaos.blogspot.com.br/2012/01/primeiro-corte-de-cabelo.html
(quem puder me ajudar a escrever uma palavra pra indicar o post, eu agradeço)...rsrs.
Depois, como ela passou a entender um pouco mais as coisas, e com certeza ia chorar quando fossem cortar, fui deixando....deixando....e se passaram quase 9 meses desde o primeiro corte. Relaxo meu, com certeza. Claro que nesse meio tempo de uma de mãe cabeleireira, cortei um pouco de pontas, a franja...mas corte mesmo, fiquei devendo pra pequena. 

Só que agora não tinha mais jeito. O cabelinho dela acabou crescendo sem forças por estar sem corte. Estava bem fininho e armando bastante. Aí conversei com a cabeleireira e marquei um horário. Levei todas as distrações possíveis e as que ela mais gosta para entretê-la.

Conversei bastante com ela em casa, peguei uma tesoura e mostrei como a "tia" ia cortar o cabelo dela, e ela saiu de casa toda feliz dando tchau pro papai dizendo que ia "cota" "lo".....

Chegando lá, sentou na cadeira, fez graça pras clientes e quando chegou a sua vez, estranhou. Não quis colocar a capa. A "tia" molhou o cabelo e ela fez bico olhando para os lados. Consegui distraí-la com a boneca, com a máquina fotográfica..e deu pra cortar. Mas quando chegou na franja, ela chorou. Não queria...foi pro meu colo e lá mesmo cortamos a franja. Nem demorou muito, e achei que ela fosse me dar muito, mas muito mais trabalho. O corte ficou uma graça, todo repicadinho...pois se fosse corte reto, iria ficar muito curto.... 

No final a "tia" não cobrou o corte e deu um pirulito pra pequena, que adorou neh...claro!!!! E ela saiu de lá toda empolgada e linda....vejam ai a diferença:

Antes...

 Durante...

Depois!!!!!!!!!!!

Te amo boneca da mãe!

Dia das Crianças

Saudades da minha infância!

Morávamos em uma casa simples, humilde, mas conseguida pelos meus pais com muito esforço. Tinha um quintal enorme, cheio de grama, 2 pés de manga, um chapéu de praia que nos dava uma sombra enorme (e um mega trabalho pra juntar as folhas que caíam), um pé de pitanga e um galinheiro. Que delícia correr de um lado pro outro, brincar de casinha na árvore, ter amigos vizinhos da mesma idade. A situação financeira da nossa família não era muito boa, me lembro de ganhar presente uma vez no ano, da minha tia, e era Natal....roupas então, nem me lembro, não tínhamos dinheiro nem pra comprar um docinho. Mas nem ligávamos pra isso, brincávamos na rua com nossos amigos, subíamos nas árvores, jogávamos bola, inventávamos todo tipo de brincadeira....eu gostava de brincar de "bets" e "pique-esconde". Como tenho saudades daquele tempo e daqueles amigos...

Esse 12 de outubro, o 2º dia das crianças da minha pequena, fiquei pensando nisso...de como as coisas estão diferentes hoje. O consumismo toma conta de tudo, onde as crianças são completamente imersas em um mundo fantástico de possibilidades de consumo que lhe é apresentado como maravilhoso. Tem um canal de televisão que não gosto nem de deixar a Alissa assistir, pois passa pouco desenho e muita (mas muita mesmo) propaganda de brinquedos...e de última geração: bonecas que andam sozinha, que conversam e tudo mais. Eles tentam nos pegar pelo nosso ponto fraco: as crianças, nossos filhos. 

Fico triste quando penso que não moro hoje em um bairro como o que eu morava quando pequena, onde as crianças podiam brincar na rua sem preocupação. Fico triste em saber que a Alissa não vai ter uma infância como a minha. Hoje as coisas estão muito mais acessíveis, a tecnologia está muito mais avançada. Naquele tempo nem sonhávamos com celular, computadores, notebooks, ipod...etc. No máximo que eu tinha era uma boneca que patinava (Lu patinadora) e meu irmão tinha um soldadinho que se arrastava no chão, que por sinal, temos até hoje, pois eram brinquedos caros na época, então tínhamos muito mais cuidado. 

Pensando nisso, resolvemos não investir em brinquedos nesse dia, mas sim em "tempo" com a nossa pequena, em carinho, amor, em brincarmos juntos, andarmos de bicicleta, chuparmos um picolé na praça, coisas assim. 

A Alissa acordou com um monte de bexigas que coloquei amarradas em seu berço enquanto ela dormia. Quando ela me chamou estava lá ela sorrindo com os balões. E de presente/lembrança...comprei um cavalinho de borracha, pequeno, significativo e barato (não custou nem 20 reais). Comprei porque ela adora bichos, principalmente cavalos e bois. Ela adorou..e como é bom ver o sorriso dela, de felicidade. Fomos almoçar na vovó, e depois fomos fazer as visitas aos primos pra entregarmos as lembrancinhas também.O clima não estava bom pra passeios, estava chovendo. Mas a Alissa  brincou a tarde e a noite toda com as primas. Foi dormir exausta, de tanto que correu. Não queria nem comer pra dar tempo de brincar mais....

Fiquei feliz por ela ter se divertido com a família reunida! E são esses valores que quero ensinar pra ela desde pequena.

Que Nossa Senhora Aparecida continue nos cobrindo com seu manto protetor 

e cuidando de nossas crianças!!!!

20 meses...

Gente, mal escrevi o post dos 19 meses e já estou aqui, escrevendo o dos 20, passou que eu nem vi. Tudo bem, fiquei com preguiça de escrever....sempre posto enquanto a pequena mama para dormir, mas ultimamente tenho ficado com meus livros mesmo, e acabo pegando no sono cedo.

Esta é uma fase deliciosa e bem complexa, a Alissa aprende de tudo muito rápido e sempre acaba nos surpreendendo com algo novo. Mas é uma fase complicada também, pois cada vez mais independente, vira uma oncinha brava quando é contrariada. Aprendeu até a dar gritinhos de "piti" e nessas horas temos que ter muita paciência pra fazermos o melhor em corrigi-la. Estamos usando a tática da calma, do falar baixo, do dizer que não pode, que é feio, que ela tem que fazer carinho. O processo está meio lento, mas vai dar certo.

E por falar em processos, estou tentando tirar as fraldas da baixinha. Não que ela esteja totalmente preparada pra isso, mas vamos incentivando-a aos poucos, sem forçar nada para não gerar traumas. Começamos comprando um troninho, pesquisei vários na internet, um mais lindo e mais caro também. Acabei desencanando pois nem sabia se ela iria usar. Acabei comprando um bem simples e bem baratinho. Coloquei no banheiro. Sempre que íamos tomar banho eu falava pra ela sentar pra fazer xixi. Ela até sentava, mas dava risada e levantava. Acabou que duas vezes percebi que ela estava com vontade e coloquei ela correndo, ela fez. Mas depois nunca mais....agora que ela cresceu mais um pouquinho, mudei a tática. Como está calor por aqui (muito calor), estamos deixando ela somente de calcinha. Sempre que tiro a fralda, levo ela patente, seguro ela e fico esperando. E não é que ela faz mesmo, até se concentra pra fazer. Mas ela ainda não sabe pedir ou avisar que está com vontade, então temos que ficar perguntando e de tempos em tempos levar ela ao banheiro, pra ir se acostumando. Mas mesmo assim, tenho lavado constantemente meus tapetes, e limpado vários lugares da casa, pois quando vejo...ela já fez xixi na calcinha. Mas tá valendo, com calma e seu neuras, chegaremos lá.
Sobre a alimentação está daquele jeito que vocês sabem, come quando tem vontade mas sempre ofereço. Está comendo um pouquinho melhor do que estava. E como ela tem intestino preso, fico controlando o que ela come, então dá-lhe mamãe e suco de laranja. Pra ajudar a melhor isso, estou trocando o leite para o de saquinho com uma pitadinha de açúcar (pitada mesmo, igual sal) e outra pitadinha de "multimistura" (pago R$1,50 no pacotinho). Achei que ela não fosse aceitar, mas a Alissa sempre foi muito adaptável....não tive problemas pra ela largar o peito, a chupeta, pra deixá-la com minha mãe...nada, um bom sinal né. Mas então, e o leite ela está mamando tranquilo, na minha mãe, que é a mamadeira da tardem ainda está com o Leite Ninho e o Mucilon, mas se eu ver que o problema era no leite mesmo, vou ficar só no leite de saquinho mesmo. Pros alimentos está complicadinho, pois ela só está comendo o que ela conhece, alimentos diferentes ela já olha e fala não.  Agora pra doces a bichinha tem um faro ótimo. Alguém, algum dia, longe das minhas vistas, deu bala pra ela...e na minha mãe tem um potinho, então tudo pra ela é "baia" e ela sempre acha onde minha mãe esconde e fica pedindo pra vó dar. Ainda bem que em casa eu não tenho doces e chocolates pela casa, mas olhe bem como ela é formiguinha: ela sempre brincou com meu potes de condimentos do armário, tirava e guardava no lugar, pois esses dias estávamos na sala e ela foi pra cozinha, não demorou muito voltou parecendo que tinha algo na boca. Esperei, e lá foi ela de novo pra cozinha e eu fui atrás pra ver...pois a danadinha abriu o pote do açúcar, colocava o dedinho dentro e depois comia, pensa só!!!! Bom, não sou um exemplo de mãe com a alimentação, já dei batata frita, sorvete e bala, mas fico feliz quando vejo que ela ainda não toma refrigerantes e não come bolachas recheadas....já é alguma coisa, não?!
Está uma tagarela. Repete sempre a última palavra que falamos e errado. Acho uma graça a criança aprendendo a falar. Tem palavras que saem totalmente diferente, como por ex., estava ensinando pra ela o que era pedir desculpas e pedindo pra ela falar e escutei um "puta"...não filha, des-cul-pa...."puta", tentei mais algumas vezes, e não deu certo, então ensinei ela a falar "pupa", que é melhor né....mesmo não gostando de ensinar palavras errado, mas acho que nesse caso é uma boa opção...  =)
Ela continua não gostando de lavar os cabelos e não gosta de ficar com sapatos. Gosta muito de escovar os dentes e limpar os ouvidos. Gosta de perfume e batom. Não gosta de trocar as fraldas, vira uma contorcionista depois do banho em cima da cama. Gosta de ser o centro das atenções, mas também tem seus momentos de vergonha. Gosta de sair de casa, andar, tem feito até caminhadas pelo bairro com a vovó. Fica elétrica quando vem visitas em casa. Ela é brava, muito brava e ao mesmo tempo um amor de criança. Não gostava de tirar fotos, agora faz até pose e depois vem olhar a foto. Não gosta e tem medo do barulho do secador e do aspirador de pó, até chora. Gosta de ser prestativa, mas quando insiste em não fazer, somente usando alguma das nossas táticas. Quando vê alguém chorando perto dela ou na televisão, chama a gente pra mostrar e faz carinha de triste. Continua não se prendendo muito à televisão (o que acho até bom), mas assiste um pouco de Mecanimais, Dora e Cocoricó. E quando não está passando nenhum desses desenhos, colocamos no canal do boi (simmm, aquele canal que só passa coisas sobre bois, cavalos, leilões) e ela fica lá, achando graça. Tanto, que já decidi o tema da festinha dela de 2 aninhos: FAZENDINHA.

Dirigindo o carro da mamãe...

Escondendo do vovô...

Beijinho no primo Pietro ...

Farra com tintas...

Brincando com a prima Letícia...

Jogando milho para as galinhas...

Admirando os "bois"....

Filha, te amo sempre mais, você é meu tesouro, meu bem maior. 

Esses 20 meses foram os melhores e mais intensos da vida da mamãe!!!!!!!!

Beijos